quinta-feira, 3 de março de 2011

Peugeot 508, o primo rico do 408


Dos anos 50 aos 80, o programa humorístico Balança Mas Não Cai tinha no quadro “Primo Rico e Primo Pobre” um de seus grandes sucessos, primeiro no rádio e depois na televisão. O título cai bem à nova dupla de sedãs da Peugeot. O 508, topo de linha na Europa e China, representa o parente abonado do 408, que chega nas próximas semanas ao mercado brasileiro. Já a vinda do 508 ao País não está confirmada, mas pode ocorrer a partir do segundo semestre de 2012.

Se o argentino 408 já mostrou qualidades como bom espaço interno e ampla lista de equipamentos, o 508, que é francês, coloca tudo isso em um patamar mais elevado. Também disponível como perua (chamada de SW), como o antecessor 407, ele inaugura um padrão de estilo da Peugeot, com novas linhas para grade, faróis e painel, por exemplo. A carroceria tem 4,79 m de comprimento e 2,82 m de entre-eixos, respectivamente 10 cm e 11 cm a mais que no 408.

Avaliamos o motor que eventualmente virá ao Brasil, o mais potente a gasolina, 1.6 turbo. Com 156 cv, ele entrega bom desempenho com o câmbio manual de seis marchas. Caso venha ao Brasil, o carro terá uma caixa automática. Nas boas estradas espanholas, a suspensão foi eficiente, oferecendo segurança e conforto. Mas até em um pequeno trecho de asfalto ruim o 508 se comportou muito bem.


Em relação à lista de equipamentos, um dos destaques é o ar-condicionado com quatro zonas, algo ainda raro na categoria, mesmo na Europa. Logo atrás do câmbio há botões de comando da central multimídia que lembram o MMI, da Audi. O acabamento é excelente.

Na perua, o tradicional teto panorâmico da Peugeot – conhecido desde a 307 SW – foi levado às máximas consequências e agora ocupa quase toda a capota, iluminando muito a cabine durante o dia.

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